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30
outubro
2017
Ex-dono do Banco Santos fora do alcance da Justiça
Falando um pouco mais do momento Brasil de JBS, agora que vai haver nova tentativa de leilão da mansão que pertenceu ao ex-dono do falido Banco Santos, vale lembrar a questão da impunidade de grandes criminosos do colarinho branco.
É estarrecedora a tamanha desfaçatez do ex-dono do falido Banco Santos que faz pouco da sociedade e do gigantesco aparato de Justiça/ ENCCLA/ Policia Federal e autoridades monetárias, da Fazenda, considerando que há mais de uma década, desde sua quebra em 2005, vive nababescamente, havendo despendido mais de R$ 25 milhões em espécie no Brasil nesses 12 anos (não pode ter conta bancária) sem que tenha sido pego em alguma operação da PF/Ministério Publico/Ministério da Fazenda/Coaf vez que essa montanha de dinheiro provavelmente chega à s suas mãos através de fontes ilÃcitas como doleiros. Existem ainda outras dezenas de milhões em pagamentos a advogados etc. É porém mais grave ainda o fato de toda essa maquina investigativa e de controle do Estado não conseguir desvendar tão simples operação de chegar a um doleiro ou quem vem fazendo esses repasses de dezenas de milhões de forma ilÃcita e ininterrupta e durante mais de 10 anos no coração da maior cidade do PaÃs, São Paulo.
Os procedimentos ilÃcitos de Edemar Cid Ferreira e de seus ex-administradores, objeto de denúncia pelo Ministério Público Federal, tiveram seu enquadramento na Lei 7.492 de crimes contra o sistema financeiro e na Lei 9.613 de lavagem de dinheiro, com a condenação do ex-banqueiro a 21 anos de reclusão em 2005 – como esperado o processo ficou engavetado no TRF com ECF respondendo em liberdade claro, e por derradeiro, pasmem, anulado em maio de 2015. A esposa de Edemar Cid Ferreira, Márcia Cid Ferreira teve condenação confirmada pela Justiça em marco de 2013 a 5 anos e 4 meses de reclusão em processo por lavagem de dinheiro do Banco Santos através de empresas controladas sediadas em paraÃsos financeiros.
O Brasil é realmente um paraÃso para as quadrilhas de perpetradores de grandes crimes financeiros e de lavagem de dinheiro apesar de todo a imensa estrutura da Justiça e de Leis (a ENCCLA por exemplo é formada por 70 instituições).
08
abril
2009
Bloqueio de contas é ignorado por SuÃça
Bloqueio de contas é ignorado por SuÃça
Jamil Chade
A Justiça brasileira pediu o congelamento de contas na SuÃça relacionadas à Operação Castelo de Areia, mas as autoridades de Berna até agora ignoraram o pedido e os ativos não foram bloqueados. Os suÃços evitaram passar qualquer tipo de informação aos brasileiros sobre contas identificadas. Segundo a procuradora da República Karen Kahn, do Ministério Público Federal em São Paulo, a cooperação entre os dois paÃses “não está funcionando”. Karen criticou a Associação dos Bancos SuÃços, que, na semana passada, atacou a Justiça Federal alegando que ela faz apenas “um ato de pura relações públicas”. “Eles (os bancos) acham que o Brasil é a casa da sogra”, declarou a procuradora.
A investigação da PolÃcia Federal sobre crimes financeiros e suposta lavagem de dinheiro da construtora Camargo Corrêa aponta fraudes de R$ 30 milhões.
A Castelo de Areia identificou esquema de remessas suspeitas para contas no exterior. Por meio de sua assessoria de imprensa, o Ministério Público suÃço afirmou desconhecer a investigação. “Não sabemos quem são os proprietários das contas”, disse a procuradora. “Por isso pedimos informações e mesmo o congelamento das contas. Mas nada disso ocorreu. Os suÃços simplesmente não responderam.”
As suspeitas sobre remessas de ativos para a SuÃça surgiram com a identificação do doleiro Kurt Paul Pickel como peça-chave do esquema. SuÃço naturalizado brasileiro, associado da Câmara de Comércio SuÃço-Brasileira, ele seria o “coordenador do fluxo de elevados valores enviados fraudulentamente ao exterior por ordem dos diretores da Camargo Corrêa”.
Fonte: O ESTADO DE S. PAULO – 02.04.09